A leitura e escrita no Hipertexto e Hipermídia

Com o crescente acesso às novas tecnologias e com o advento da internet, houve uma grande mudança nos processos educacionais. Tais mudanças exigem a reavaliação da prática pedagógica. A postura do professor hoje, deve estar pautada em estratégias que levem o aluno à construção do conhecimento e ao estímulo a consciência crítica.
Para Cristina Portugal “o caminho para se repensar uma educação nos moldes pós-modernos é não utilizar o computador apenas como ferramenta, mas como agente transformador do processo educacional como um todo. É necessário clareza em relação aos objetivos da introdução das novas tecnologias nas escolas, pois os computadores, por exemplo, não possuem uma característica intrinsecamente interativa e transformador. É o modo como à escola o utiliza que determina se sua função será de estímulo à criatividade, de transmissor de informações, de incentivador de novas formas de sociabilidade e de desenvolvimento de determinadas habilidades cognitivas.”
A escola deve, portanto buscar alternativas para lidar com a cultura digital e com as possibilidades por ela trazida. Como é o caso do Hipertexto e da Hipermídia, que se forem bem utilizadas poderão estimular a leitura e a escrita, pois através de seus links, o aluno pode cortar, mudar a ordem e até mesmo se tornar autor de um novo texto.
Segundo Bugay (2000), uma forma bastante comum de Hipermídia é o Hipertexto, no qual a informação é apresentada ao usuário sob a forma de texto, através de uma tela do computador. O usuário pode iniciar uma leitura de forma não-linear, ou seja, escolhe entre o início, meio ou fim de um texto. Segundo o autor citado, a Hipermídia pode ser considerada uma extensão do Hipertexto, entretanto, inclui além de textos comuns, desde sons, animações e vídeos, e de forma interativa, com apenas um clicar de botão, o computador responde ao caminho desejado.

REFERÊNCIAS:

http://oficinablognaescola.blogspot.com/2008/05/os-processos-educacionais-e-cultura.html

http://www.vivenciapedagogica.com.br/node/549

ESTUDANTE DIGITAL

Os avanços tecnológicos a cada dia nos proporcionam inúmeras maneiras de trabalhar com a leitura e a escrita. Temos hoje à nossa disposição não apenas textos escritos, mas sons, imagens, etc. Todas essas ricas possibilidades favorecem ao usuário que ele se torne editor e não somente um leitor passivo, exemplo disso é o caso da wikipédia, a enciclopédia virtual que favorece o recurso editar, onde os colaboradores podem atualizá-la com novas informações.
Estamos vivendo uma época onde as informações se processam de forma muito rápida. Com o advento da internet e o surgimento do hipertexto o acesso às informações, se dá através de apenas de um clique no mouse, pois os links te levam para outras páginas, tendo assim à sua disposição uma vasta gama de conhecimento. Segundo Snyder (1996) é possível detectarmos quatro tipos principais de hipertextos:

HIPERCARDS – cartões eletrônicos que agregam diferentes linguagens (escrita, áudio e vídeo) e se apresentam como um texto isolado.

CD-ROMS – que apresentam um certo número de textos relacionados através de links eletrônicos e que permitem apenas leitura.

HIPERTEXTOS EXPLORATÓRIOS – sistemas de distribuição de hipertextos como a WWW dentro dos quais uma vasta gama de textos e outros dados podem ser acessados simultaneamente por muitos usuários.

HIPERTEXTOS ABERTOS – que permitem aos usuários adicionarem textos ou novos links aos textos disponíveis em rede, possibilitando que esses assumam simultaneamente os papéis de leitor e produtor.

Percebe-se cada vez mais uma crescente participação do usuário, seja de forma individual ou colaborativa, o que lhe possibilita a tornar-se um sujeito interativo. Interação essa que acontece principalmente nos blogs e wikis e que tem como resultado uma construção coletiva e dinâmica de leitura e escrita. E neste universo novo que é o da tecnologia os jovens criam símbolos, códigos e se apropriam de termos de comunicação diferente, para serem utilizados em suas interações, ou seja, a chamada linguagem da internet, como é o caso da abreviação e a invenção de novas palavras e o uso dos símbolos e emoticons para expressar emoções.
Tais possibilidades entre tantas existentes e possíveis de serem realizadas no meio digital permite a produção e ampliação do conhecimento, levando assim o indivíduo a ser leitor e escritor.

BLOGS NA EDUCAÇÃO

O texto de Teresa Almeida d'Eça aborda sobre o uso de blogs e outras ferramentas web 2.0 na aprendizagem de línguas. A autora relata que o que a atraiu nessa experiência não foram só os benefícios pedagógicos, mas o potencial de interação proporcionado por esta ferramenta, pelo fato da mesma possuir duas características inovadoras: os comentários e as publicações instatânea. "Significava que, sempre que eu inserisse um novo conteúdo, os meus alunos podiam reagir, comentar de imediato e ver seus comentários publicados após o clique do rato", afirma a professora.

Ao longo do texto a professora descreve muitas atividades desenvolvidas, como: Intercâmbio, utilização de mapas interativos, cantorias gravadas, mensagens de voz com um avatar, mensagens de vídeo e chat de voz.

Segundo a professora o uso deste recurso dá mais sentido ao processo de aprendizagem. A mesma defende a necessidade urgente de uma mudança radical por parte dos professores, para assim recuperar o tempo perdido e acompanhar o que se passa no mundo real, onde a Educação continua tão defasada.

Experiência com blogs
Por encontrar-me fora da sala de aula à algum tempo, não tive ainda nenhuma experiência com este tipo de ferramenta, mas confesso que depois que crei o meu e após algumas leituras sobre o recurso estou encantada com as potencialidades proporcionadas pelo mesmo, que até estou pensando em usá-lo como tema para a minha monografia.

BLOG NA EDUCAÇÃO – COMENTÁRIOS INTERESSANTES

"O blog traz infinitas possibilidades para a educação. Devemos incentivar seu uso, não brecá-lo", argumenta Clausia Mara Muzinatti, professora de informática do Colégio Dante Alighieri, de São Paulo (SP).

A informática educativa possibilita muitos caminhos para que o professor realize suas aulas de uma forma interessante, diante do mundo tecnológico em que vivemos. Dominar técnicas de informática, para assim aplicá-las á educação é um dos grandes desafios de hoje, para os profissionais da educação. (Margarida Elisa Ehrhardt Ferreira)

"Os weblogs abrem espaço para a consolidação de novos papéis para alunos e professores no processo de ensino-aprendizagem, com uma atuação menos diretiva destes e mais participante de todos." Suzana Gutierrez, pesquisadora do Núcleo de Estudos, Experiências e Pesquisas em Trabalho, Movimentos Sociais e Educação (TRAMSE), da UFRS.

"Há aqui um grande poder de comunicação e os alunos passam a ser escritores, leitores e pensadores." (Sônia Bertocchi)

"É um espaço muito interessante, autoral. Os alunos se sentem orgulhosos e querem realizar bons trabalhos, que sejam valorizados pelos outros. Se o professor souber aproveitar, poderá ter ótimos resultados".
Não podemos mais inibir o aluno, que já está tão acostumado com aquela caneta vermelha rabiscando o texto. O interessante do blog é que o estudante se manifeste sem restrições, interagindo com outros alunos e professores". (Professor Jarbas Novelino Barato – Prof. De Tecnologias Educacionais-SENAC- São Paulo)

A idade de ser feliz

Existe somente uma idade para a gente ser feliz,

somente uma época na vida de cada pessoa

em que é possível sonhar e fazer planos

e ter energia bastante para realizá-las

a despeito de todas as dificuldades e obstáculos.

Uma só idade para a gente se encantar
com a vida e viver apaixonadamente

e desfrutar tudo com toda intensidade sem medo,

nem culpa de sentir prazer.

Fase dourada em que a gente

pode criar e recriar a vida,

a nossa própria imagem e semelhança

e vestir-se com todas as cores

e experimentar todos os sabores

e entregar-se a todos os amores

sem preconceito nem pudor.

Tempo de entusiasmo

e coragem em que todo o desafio

é mais um convite à luta

que a gente enfrenta

com toda disposição de tentar algo NOVO,

de NOVO e de NOVO,

e quantas vezes for preciso.

Essa idade tão fugaz

na vida da gente chama-se PRESENTE

e tem a duração do instante que passa.

(Geraldo Eustáquio de Sousa)